Cem Anos de Solidão foi complicado prá mim no começo. Por mais que eu me encantasse pela narrativa do Gabriel García Márquez, pela criatividade da história, pelos personagens, eu acabava me perdendo na Árvore Genealógica da família e aquilo foi me irritando, porque eu ficava voltando as páginas prá tentar entender e era um suplício, a leitura não desenvolvia. Acabei ficando meses com o livro sobre o criado-mudo, com uma lista incompleta dos personagens e suas ramificações como marca-página, sem aguentar nem olhar pros Buendía sem ter raiva daquela complicação toda de todo mundo ter o nome igual ou parecido!
Mas um dia eu me embucetei (phyna!) emputeci (mais lady) irritei e resolvi que ia terminar aquele livro de cabo a rabo! Aí foi um encantamento sem fim, fui me apaixonando à cada página por todas aquelas invencionices, aquelas doideiras todas que só o García Márquez poderia criar! Os doces do sono, a Remédios (minha personagem preferida!) que vivia em um mundo só seu, sem relógio e sem convenções, o cigano Melquíades, o próprio José Arcadio amarrado na árvore no quintal, alucinando... é um livro que vale por Cem Anos, com certeza!
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