quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia 17 - Um Livro que é um Prazer Com Culpa

Guilty Pleasure é aquele negócio de curtir Calipso e ter vergonha de dizer, porque né... no Urban Dictionary tem umas definições ótimas prá essa expressão! "Something that you shouldn't like, but like anyway." Tem coisas que são consideradas cafonas e a gente gosta, fazer o quê? Eu ADORO a Britney até hoje, acho From The Bottom Of My Broken Heart a música mais fofa do mundo, e eu já assumi isso há muito tempo, mas ainda há uma ou outra coisa que, se a gente assume que gosta, vai ver gente arregalando o olho e dizendo "o queeeeeeee, você gosta disso?".

Meu guilty pleasure literário é... Nora Roberts! Porque os livros dela são taaaan cafoninhas, mas eu acho tão legais! Sinceramente eu acho enjoadíssimos depois de um tempo, tanto que sou obrigada a intercalar om outras leituras, senão, blergh, enjôo! Ela faz (é regra básica) uma mistura de romance, mocinhas um tanto quanto duronas, homens conquistadores e másculos e ceninhas de pegação proibidíssimas prá menores!

Outra autora que eu adoraria não gostar, mas gosto... (estou preparada prás pedradas) é a Stephenie Meyer! Porque, vamos confessar: a história da saga Crepúsculo é, no mínimo, muito simples e até um pouco imbecil: vampiros x lobisomens, com uma mocinha insossa, que, de uma forma inexplicável, se torna a garota do momento, e faz a rivalidade milenar das duas tribos ressurgir. Sério, né. Li uma frase do Stephen King sobre isso e tive que rir:

"Harry Potter is about confronting fears, finding inner strength and doing what is right in the face of adversity. Twilight is about how important it is to have a boyfriend.”
trad: "Harry Potter fala sobre enfrentar os medos, encontrando força interior e fazendo o que é certo diante da adversidade. Crepúsculo é sobre o quão importante é ter um namorado."

E é mesmo verdade, Crepúsculo não tem absolutamente nada de profundo, mas os livros são totalmente sedutores e quando eu me dei conta, fui engolida pela saga e me apaixonei, li tudo desesperadamente até a última linha. Vai entender, é o poder da escrita!

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