quarta-feira, 21 de março de 2012

Viajando com seu Cachorrinho

Quando eu marquei minhas férias, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi: preciso encontrar um meio de transportar o Rocky comigo. Levá-lo poderia ser chato, mas passar 30 dias longe dele seria uma missão impossível e muito, mas MUITO mais estressante, eu jamais teria certeza de que ele estaria sendo bem cuidado. Então comecei a me informar e a providenciar tudo para que a viagem corresse bem.

amor da mamãe
Programei as rotas mais curtas e os vôos sem conexão, dentre as opções que eu tinha. Minha primeira escolha foi a TAM, pelo simples fato de que o passageiro pode levar o cachorrinho dentro da cabine, mas a TAM não opera aeronaves no trecho que eu precisava. Me vi com uma única opção: Trip Linhas Aéreas. Primeira angústia: o site da Trip não tem informações sobre o transporte de animais domésticos! Liguei na central de atendimentos e minha angústia aumentou depois de ouvir coisas como "você só terá certeza que o seu animal irá no vôo no momento do embarque, porque as aeronaves são pequenas, e se houver muita bagagem, seu cão não embarcará", e recebi muita informação truncada, me disseram que o animal deveria estar semi-sedado, o que não é verdade. Mas mesmo com tudo isso, me orientaram sobre a documentação necessária e alguns detalhes da caixa transporte.

Como eu teria que fazer um trecho de ônibus e um trecho de avião, me informei em ambas as empresas e a documentação exigida é a mesma: carteirinha de vacinação constando vacina contra a Raiva e atestado do veterinário, com validade de 5 dias. Mas e aí, o que aconteceu?

NA IDA

NO ÔNIBUS: não me pediram nenhum documento, o motorista não questionou nada. Fiquei acompanhando como ele acomodaria a caixinha no bagageiro, pedi prá encaixar entre malas baixas, prá evitar que a caixa fosse prensada em alguma curva ou que ficasse chacoalhando na viagem. Ele fez como eu pedi, e em todas as paradas eu pedi pro motorista abrir o bagageiro prá eu me certificar que tudo estava indo bem, e ele estava bem tranquilo, nem latia ou ficava agitado quando me via. Como viajei de madrugada, não estava calor nem abafado, e quando o busão chegou, tirei o Rocky da caixinha e ele estava super tranquilo!

NO AVIÃO: cheguei no aeroporto e dei uma passeadinha básica prá ele aliviar o xixi, depois coloquei-o na caixinha e fomos prá fila do check in, tipo 1 hora antes de abrir. A orientação da TRIP é essa, se você tem um animalzinho, seja o primeiro da fila do check in, porque só embarca um animal por vôo, e o primeiro da fila tem a vez, não existe reserva.

O atendimento foi excelente! Fiz a pesagem da mala e da caixinha do Rocky, e como o peso ficou dentro do permitido, não me cobraram nenhuma taxa extra pelo embarque! O mais legal foi que a atendente pesou, preencheu a documentação dele e me devolveu a caixinha, achei o máximo! Segundo ela, o animal pode ficar estressado se ficar preso ali do lado da esteira, aguardando (a mais pura verdade!), então é melhor ficar com o dono, e me pediu prá entregá-lo uma meia hora antes do embarque (ela me informou o horário exato que eu deveria levá-lo!).

Durante o vôo eu não parava de imaginar onde ele estaria, se estava tudo bem... quando cheguei no aeroporto de Foz do Iguaçu, desembarquei e fui correndo prá esteira, mas quem veio me entregar a caixinha foi um funcionário da Trip, que pediu prá eu me identificar antes de me entregar o Rocky, fiquei bem impressionada com a conduta! Quando abri a caixinha, meu cachorro estava bem tranquilo, carinhoso e agitado como sempre, bem brincalhão!

NA VOLTA

NO AVIÃO: o mesmo procedimento! Como minha mala extrapolava o valor permitido (oi, compras de férias!), paguei excesso de bagagem pela caixinha do Rocky, acho que ficou algo em torno de R$ 20,00. Como haviam poucas pessoas na fila, o check in foi curto e dessa vez não fiquei com ele até a hora do embarque, ele foi despachado pela esteira com as malas e eu não o vi mais.
Chegando em Cuiabá, ele também veio pela esteira, junto com todas as malas. Todo mundo ficou fazendo "oooooowwww" quando ele passava, hahaha, muito fofo! Mais uma vez, ele estava tranquilo e normal quando o tirei da caixinha.

NO ÔNIBUS: o motorista me permitiu levar a caixinha comigo dentro do ônibus! Num primeiro momento, fiquei feliz e aliviada, porque eu poderia acompanhar o Rockinho durante toda a viagem, me certificar que estava tudo bem, mas... não aconselho, people! Ele ficou agitado e arranhou a caixa a noite toda, porque eu não tirei ele de dentro da caixa. Não tirei porque eu entendo que as pessoas não são obrigadas a gostar do meu animal de estimação, e eu respeito, porque nesse caso, éramos a exceção e não a regra! Se ele estivesse no bagageiro, ele não me veria e talvez até permanecesse calmo. Posso afirmar que a viagem foi um transtorno prá ele, quando abri a caixinha ele estava nervoso e ficou colado em mim um bom tempo, meio desconfiado.

olha a caixinha chegando!

Então assim, o que eu pude perceber é que prá vôos curtos, sem escalas ou conexões, é bem tranquilo transportar animais. Eu teria medo em outros casos porque os vôos podem atrasar, e depois de embarcado, eles não devolvem mais o animal, ele pode ficar muito mais tempo do que o necessário nesse espacinho confinado, uma dó e um risco muito grande. Eu só transportaria em trechos longos em último caso, porque eu ficaria muito apreenssiva. No ônibus achei bem tranquilo, mas lembrando que eu busquei as opções mais favoráveis, imagino que durante o dia o bagageiro deva ser um forno!

Minha experiência foi positiva, mas li tantas coisas negativas na internet que estava super temerosa, pensando sempre que o pior aconteceria... acho importante dividir que às vezes dá certo! Eu planejei toda a viagem pensando nele, e acho fundamental ter essa prioridade, porque eles são muito dependentes dos donos, especialmente em viagens, prá fazer as necessidades, prá comer e beber, prá estarem bem acomodados. O importante é que o bichinho esteja feliz, assim o dono estará também!

3 comentários:

Nadja Barros disse...

Ai, amiga, que saga! O que não fazemos por nossos filhotes caninos/felinos/ (avinos - ??? rsssss).
Imaginei toda a situação e com detalhes, pq sua descrição dos fatos é sempre minuciosa, atóron! Veja bem, ainda estou nessa de 'atóron' até hoje - ahahahahahah
Já te disse sob re meu gatinho? qdo terminei a facul, queria levar meu gato comigo de volta pra casa da minha mãe. Ele sumiu no dia da vacinação (mais uma exigida para a viagem) e eu convenci o rapaz do posto a me dar a vacina pra levar pra casa e eu mesma vaciná-lo! Ele só apareceu poucas hr antes do vôo, vacinei o danadinho e na hora de sair de casa, ele não coube na caixinha (eu, a loka, comprei uma caixa pequena, jurando q ele iria caber com folga!!!! Tive q deixá-lo com meu irmão, q detestava o bichinho e parece q o gato sentia, pq foi embora... nunca mais tive notícias snif snif
Enfim, fico feliz pelo Rockinho, agora em terras menos quente e com uma família enorme só pra ele! rsss
bjs...amando essa sua volta triunfal ao blog!!!!

Anônimo disse...

Pantera!!
Agora vai sobrar tempo pra escrever hein! Casinha de mamãe...
Eita saudade dessa mamata, hahahah
Bjks,
Pati Pape

..:: Tati ::.. disse...

Oi meninas, que delícia os comentários de vcs!!!
Nadja, pensei taaaanto em vc ontem, tô numa vontade de te escrever um email daqueles nossos, enooormes, comentando até sobre a morte da bezerra, kkkk! Mas tô super cheia no trabalho, e a casa "daquele jeito", minhas roupas ainda estão na mala, acredita? Aos poucos estou organizando, mas o email virá, tô com saudade dos nossos dedinhos de prosa!
Patiii, quando vc virá prá Too? Tô enlouquecida prá rever vc e conhecer a pequena, quando vier não deixe de me avisar, OK?

Mil beijos!