terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Problema em Baixar Livros

Desde que eu baixei um programinha chamado eReader no Palm, tenho baixado muitos livros e lido muito, especialmente os livros "mais concorridos" da Biblioteca, aqueles que tem uma lista de espera interminável. Porém, baixar livros pode ser um tanto frustrante, especialmente se a edição impressa tem toda uma diagramação especial, com fotos, rodapés e fontes diferentes (o livro "Cheio de Charme" da Marian Keyes seria impossível de ler na versão digitalizada, porque cada personagem tem um tipo de fonte, e o livro "Paixão Índia" possui muitas fotos que enriquecem a narrativa, prá citar alguns exemplos).

Mas o que me emputece mesmo quando eu baixo um livro é que, quando se trata de algo relativamente novo, você corre o risco de baixar um livro com uma tradução porca feita por alguém sem compromisso algum com os demais leitores. Porque você traduzir porcamente prá você, e ler de qualquer jeito, é uma coisa, mas disponibilizar uma tosqueira na internet e não se preocupar com a qualidade do texto... isso me irrita profundamente.

Esse "A Última Música" que eu tô lendo tá sofrível, tô quase desistindo e procurando outra versão. Foi assim com o "Amanhecer" da saga Crepúsculo, mas aí acontece que você já tá ali, lendo, sofrendo com alguns assassinatos da língua portuguesa, mas tá entendendo a idéia geral do texto. Dói, mas o contexto, a grosso modo, tá ali. São os detalhes que machucam.

Eu acho até bonito a pessoa ter a disponibilidde de traduzir uma novidade, com os livros do Harry Potter foi uma febre de traduções em equipes e o escambau. Imaginem o orgulho dos pais vendo o retorno da grana investida no Fisk! Mas pooooooxa, custa avisar no título do arquivo??? Se eu tô procurando um livro, me deparo com vários arquivos, e em um deles tá lá o título "Melancia_Marian_Keyes_traduzido_por_bEzZzInHaah" acho que eu não vou baixar, né.

Um comentário:

Kika disse...

Eu leio bastante no celular, e acontece muito de pegar tradução ruim. Tem tradução que foi visivelmente feita por alguma ferramenta, e é geralmente daquele livro que a gente tá morrendo de vontade de ler.

Mas ebooks têm uma coisa boa: agora eu só compro livros que eu realmente gosto. Se não vale a pena reler (ou se é ruim) eu nem gasto dinheiro. Resultado: minha wishlist de livros tá pequetica pequetica.